Verdades de uma farsa
Confesso, eu sou uma farsa.
Mas não qualquer uma
Sou uma farsa de
Mentiras bem boladas
Entrelaçadas de tal maneira
Que meias verdades
Tornam-se verdades absolutas
Aos olhos dos outros
Vivendo de maneira ordinária,
Em um lado barato
De conveniência e convenientes
Dividida entre eu e a outra
Em crise constante de não saber
Em que momento qual eu devo ser
Uma briga de seres desiguais
A qual eu nada sei
Não sei se podia ,se devia.
Talvez eu não me deixe sabe-las
E muito menos vivê-las
E por assim me graduo oficialmente
Uma farsante de verdades
Inexplicáveis, incalculáveis e imensuráveis.
De verdades que são apenas verdades
E nada mais.

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