sábado, 13 de setembro de 2008

verdades

Verdades de uma farsa

Confesso, eu sou uma farsa.

Mas não qualquer uma

Sou uma farsa de

Mentiras bem boladas

Entrelaçadas de tal maneira

Que meias verdades

Tornam-se verdades absolutas

Aos olhos dos outros

Vivendo de maneira ordinária,

Em um lado barato

De conveniência e convenientes

Dividida entre eu e a outra

Em crise constante de não saber

Em que momento qual eu devo ser

Uma briga de seres desiguais

A qual eu nada sei

Não sei se podia ,se devia.

Talvez eu não me deixe sabe-las

E muito menos vivê-las

E por assim me graduo oficialmente

Uma farsante de verdades

Inexplicáveis, incalculáveis e imensuráveis.

De verdades que são apenas verdades

E nada mais.

Camila Reis 12/09/2008

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